11.11.11

Actividades de interesse para os próximos dias em Odivelas:


Workshop | «Actividades de Natal 2011»
INSCRIÇÕES até 14 de Dezembro
Data: 19, 20 e 21 de Dezembro
Local: Casa da Juventude
Informações: Tel.: 219 320 480 - Casa da Juventude - juventude@cm-odivelas.pt
As Actividades de Natal realizam-se nos dias 19, 20 e 21 de Dezembro 2011 das 14h00 às 17h00 para jovens dos 13 aos 17 anos, residentes no Concelho de Odivelas. Inscrições até 14 de Dezembro na Loja do Cidadão do Odivelas Parque (Balcão da Câmara Municipal de Odivelas). A inscrição tem o valor de €12,00.

Programa:
19 De Dezembro - 
Atelier de Velas na Casa da Juventude - Odivelas

20 De Dezembro Visita ao Palácio da Ajuda – Lisboa

21 De Dezembro - Visita ao Museu da Marioneta e Workshop de Construção de Marionetas - Lisboa




Workshop | «Gestão de Conflitos e Afectos na Família»
Oficina para Pais
Data: 17 de Novembro
Hora: 18h00 às 19h30
Local: EB Nº7 de Odivelas
Informações: Tel.: 966 933 719 - Projecto Sei! Odivelas
A iniciativa tem como objectivo abordar os aspectos inerentes às funções parentais nomeadamente no que diz respeito à gestão de comportamentos e afectos, factores importantes no desenvolvimento da criança e no estabelecimentos das relações parentais.

Destinatários: Encarregados de Educação e Pais da EB1 Nº7 De Odivelas



Teatro | «Vieram para Morrer»
De Jaime Gralheiro
Data: 18 a 25 de Novembro
Hora: 21h30 - Sex.
Local: Auditório - Centro Cultural Malaposta
Informações: Tel.: 219 383 100 - Centro Cultural Malaposta - info@malaposta.pt

Produção Centro Cultural Malaposta (Odivelas)
Homenagem ao autor e dramaturgo Jaime Gralheiro, patrono da 6ª Festa de Teatro Amador da Malaposta

Em 23 de Abril de 1936, foi criada, pelo Decreto-lei nº 26 539, «uma colónia penal para presos políticos e sociais no Tarrafal, Arquipélago de Cabo Verde».

Esta 'Colónia Penal destinava-se a receber os presos comunistas, anarquistas e republicanos que se encontravam espalhados pelas prisões do Continente (Peniche, Aljube, Penitenciária e esquadras da PSP), das colónias (Guiné, Angola) e das ilhas (S. João Baptista, em Angra do Heroísmo e de S. Nicolau, em Cabo Verde. Foi criada à imagem e semelhança dos campos de concentração hitlerianos e fascistas que eram para o pensamento jurídico oficial da época a última palavra na perseguição dos criminosos 'mais indesejáveis'.

As considerações feitas no preâmbulo do decreto-lei criador do 'Campo do Tarrafal' no que toca à sua localização onde se diz 'depois de um reconhecimento cuidadosamente feito por técnicos (…) chegou-se à conclusão que o lugar do Tarrafal, da Ilha de Santiago, reunia as condições necessárias à instalação de uma colónia penal, quer do ponto de vista higiénico, quer do ponto de vista da vigilância, quer dos recursos naturais indispensáveis ao seu bom funcionamento' lidas naquele tempo por quem conhecesse a realidade do local escolhido só podiam ser entendidas como um cínico reconhecimento de que o tal local reunia as condições necessárias, quer de higiene quer outras, para se facilitar a morte 'limpa' (sem gaz nem metralhadoras) dos prisioneiros que aí caíssem.

A declaração atribuída ao primeiro médico do 'Campo', Esmeraldo Pais Pratas, conhecido entre os prisioneiros por 'Tralheira', de que ele 'não estava ali para tratar da saúde dos presos, mas para passar certidões de óbito' é bem a demonstração de que aquele 'Campo' foi criado, exclusivamente, para de uma forma 'cristã' (sem violência exterior) se poder exterminar os adversários políticos.

Tal extermínio era obtido através de um grande aliada dos carcereiros, o anófeles, cuja picada provocava a biliosa ou 'perniciosa' (doença mortal), se a dita picada não fosse rapidamente neutralizada por remédio adequado. As autoridades do 'Campo' não só não distribuíam tal remédio como tudo faziam para que o remédio enviado pelas famílias dos prisioneiros chegasse a este tarde e a más horas e, muitas vezes, nem chegasse.

Por essa razão morreram no Tarrafal 37 prisioneiros e entre eles dois dos dirigentes políticos mais destacados da Oposição política de então: Bento Gonçalves, secretário-geral do PCP e Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista.

Esta peça fala-nos do Inferno do Tarrafal e da forma como os melhores lá foram morrendo (naturalmente) sem necessidade de gaz nem de fuzilamentos… 
J.G

60 minutos.
M/16
Valor:
 5€ (preço sujeito a descontos)

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